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Avião Cívil Derrubado Por Militares dos Estados Unidos abateram um avião Cívil em 1988



Aconteceu também em meio a Guerra Fria, esse fato marcante, mas muitas vezes omitido pela mídia mundial! Em 3 de julho de 1988, foi a vez das Forças Armadas dos Estados Unidos abaterem um avião civil. Naquele dia, o cruzador USS Vincennes, da Marinha dos EUA, se envolveu em uma batalha com navios iranianos no Golfo Pérsico e, em meio ao confronto, abateu o voo 655 da Iran Air, que decolara de uma base aérea em Teerã, capital do Irã, para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Os mísseis lançados pelo cruzador destruíram o avião, matando as 290 pessoas, incluindo 66 crianças, a bordo.






Oficialmente, os EUA alegaram que confundiram a aeronave civil com um caça Tomcat F-14 usado pela Força Aérea iraniana. No Irã, o caso foi entendido como sinal da disposição de Washington de entrar de forma definitiva na Guerra Irã-Iraque ao lado do Iraque, então comandado por Saddam Hussein. Este fato, assim como os bárbaros ataques com armas químicas realizados pelas Forças Armadas iraquianas, convenceram o governo do Irã a aceitar, em agosto daquele ano, um cessar-fogo. Mas como sempre, abafados,nas história, com o intuito de preservar a imagem do EUA, e deixar os Estados Unidos, como o bonzinho, o mocinho e seus adversários os vilões, as pessoas conhecem só o lado que denigre, outros países, e desconhecem fatos que podem possivelmente denegrir, os Estados Unidos. Como é de costume no mundo, agora o lado mais conhecido: Avião Civil abatido por forças da União Soviética em 1983! Em 1.º de setembro de 1983, quando caças soviéticos abateram o voo 007 da Korean Airlines. Naquele dia, o voo deixará Nova York, nos Estados Unidos, rumo a Seul, na Coreia do Sul. Na segunda parte da viagem, após uma escala em Anchorage, no Alasca, o voo saiu de sua rota e entrou no espaço aéreo da União Soviética, sobrevoando a península de Kamchatka, onde Moscou mantinha uma série de operações secretas. Os caças soviéticos decolaram com a missão de abater a aeronave invasora e cumpriram o objetivo, matando as 269 pessoas a bordo, incluindo 61 norte-americanos, entre eles um deputado. O governo dos Estados Unidos classificou a ação como um “massacre” imediatamente após o ocorrido. Inicialmente, o governo soviético negou o ataque ao avião civil, mas depois confirmou o erro e atribuiu o equívoco a uma “sofisticada provocação” dos EUA. O caso, que ocorreu em um dos momentos mais tensos da Guerra Fria (ao lado, a capa da revista Time de 12 de setembro de 1983), só não causou mais estragos nas relações entre as duas potências pois tanto nos EUA quanto na União Soviética prevaleceu, em privado, a versão de que se tratara de um mal-entendido. Essa versão vigorou pois, no mesmo momento em que o voo 007 entrou no espaço aéreo soviético, uma aeronave espiã dos Estados Unidos fazia um voo de vigilância na região. Entre as aeronaves espiãs dos EUA estavam Boeings RC-135s, semelhantes ao 747 da Korean Airlines.

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