Mandando embora de vez o fantasma, da inflação, que deixava, o Brasil como espécime de colonia dos Estados Unidos, em suas relações monetárias!
Nessas relações internacionais, a desigualdade eram imensas!
Mas a Unidade Real de Valor ou URV (sigla pela qual se popularizou) foi a parte escritural da atual moeda corrente do Brasil, cujo curso obrigatório se iniciou em 01 de março de 1994 . Foi um índice que procurou refletir a variação do poder aquisitivo da moeda, servindo apenas como unidade de conta e referência de valores. Teve curso juntamente com o Cruzeiro Real (CR$) até o dia 1º de julho de 1994, quando foi lançada a nova base monetária nacional, o Real (R$).Instituída pela Medida Provisória nº 482 (posteriormente transformada na Lei nº 8.880 ), foi parte fundamental do Plano Real, contribuindo positivamente para a mudança de moeda, para a estabilização monetária e econômica, sem medidas de choque como confiscos e congelamentos.
O ministro da fazenda responsável em gerir a equipe de economistas que planejaram a entrada do Real como moeda corrente no Brasil e executou o processo foi Fernando Henrique Cardoso, futuramente eleito Presidente da República em outubro de 1994.
Abaixo segue a tabela que valorizou nossa moeda, ao ponto de se tornar, mais forte que as principais moedas estrangeiras!
Período que o Brasil, apesar de ser um país independente, parecia mais uma colonia dos Estados Unidos e do mundo, pelo fato de ter uma inflação cômica! de 1965 à 1994!
Mas com a implantação do plano real, foi possível dizer assim:
Aqui jaz a moeda que acumulou, de julho de 1965 a junho de 1994, uma inflação de 1,1 quatrilhão por cento. Sim, inflação de 16 dígitos, em três décadas. Ou precisamente, um IGP-DI de 1.142.332.741.811.850%. Dá para decorar? Perdemos a noção disso porque realizamos quatro reformas monetárias no período e em cada uma delas deletamos três dígitos da moeda nacional. Um descarte de 12 dígitos no período. Caso único no mundo, desde a hiperinflação alemã dos anos 1920.
Mas política econômica do governo Fernando Henrique Cardoso, sobretudo da política e privatização de empresas estatais realizadas, a moeda brasileira, começou a cair novamente!
Com a desvalorização do real em janeiro de 1999, logo após a eleição de 1998, as crises internacionais, deficiências administrativas como as que permitiram o apagão de 2001, e principalmente o pequeno crescimento econômico no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, o real e a URV , iria mesmo despencar e todo esforço seria em vão!
Com, novas eleições, surge então o novo governo Lula, com uma nova politica de governo, e o real, volta a crescer.Na área econômica a gestão do Governo Lula é caracterizada pela estabilidade econômica e por uma balança comercial superavitária. O endividamento interno cresceu de 731 bilhões de reais (em 2002) para um trilhão e cem bilhões de reais em dezembro de 2006, diminuindo, todavia a proporção da dívida sobre Produto Interno Bruto. Concomitantemente, a dívida externa teve uma queda de 168 bilhões de reais. O seu início de governo chegou a ser elogiado pelo presidente do FMI na época.
Durante o governo Lula houve incremento na geração de empregos. Segundo o IBGE, de 2003 a 2006 a taxa de desemprego caiu e o número de pessoas contratadas com carteira assinada cresceu mais de 985 mil, enquanto o total de empregos sem carteira assinada diminuiu 3,1%. Já o total de pessoas ocupadas cresceu 8,6% no período de 2003 a 2006.
Na área de políticas fiscal e monetária, o governo de Lula caracterizou-se por realizar uma política econômica conservadora. O Banco Central goza de autonomia prática, embora não garantida por lei, para buscar ativamente a meta de inflação determinada pelo governo. A política fiscal garante a obtenção de superávits primários ainda maiores que os observados no governo anterior (4,5% do PIB contra 4,25% no fim do governo FHC). No entanto, críticos apontam que esse superávit é alcançado por meio do corte de investimentos, ao mesmo tempo em que aumento de gastos em instrumentos de transferência de renda como o Bolsa Família, salário-mínimo e o aumento no déficit da Previdência.
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