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Senador Aécio Neves (PSDB) MG, Ministro do STF Gilmar Mendes |
A Primeira Turma do STF aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador pelos crimes de corrupção passiva e obstrução da Justiça com base na delação premiada do Grupo J&F. . O ex-presidente nacional do PSDB, Aécio se tornou réu pela primeira vez no Supremo por causa do episódio em que foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista. O tucano também é acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Além da ação penal que será aberta.
Aécio é alvo de oito inquéritos que tramitam no Supremo - cinco com base na delação da Odebrecht, dois relacionados à delação de Delcídio e outro caso da delação da J&F.... -
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar por 60 dias as investigações sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no âmbito de um inquérito que apura "maquiagem" de informações prestadas pelo Banco Rural à CPI dos Correios.
Sendo deferido pelo ministro que:
"Tendo em vista que há diligências pendentes (...), defiro a prorrogação de prazo, nos termos requeridos. Ante o exposto, determino o prosseguimento das investigações, deferindo o prazo de sessenta dias para conclusão das investigações deferindo o prazo de sessenta dias para conclusão das investigações".
Determinou o ministro, em decisão assinada.
Gilmar também determinou que o inquérito contra o senador seja encaminhado à Polícia Federal para a realização de diligências....
O inquérito foi instaurado com base na delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral (MS). O delegado de Polícia Federal Heliel Jefferson Martins havia pedido a prorrogação do prazo para a conclusão das investigações, já que aguarda o retorno de duas cartas precatórias (quando há pedido de informações envolvendo instâncias judiciais distintas) para apresentar o relatório final....
As investigações começaram após a delação do ex-senador Delcídio Amaral. O ex-líder do governo disse à Polícia Federal que o senador mineiro atou para maquiar contas durante a CPI Mista dos Correios, presidida pelo próprio Delcídio. Além disso, o delator acusou Aécio de manter conta no paraíso fiscal de Liechtenstein.
Ao grupo Estadão assessoria de imprensa do senador Aécio Neves informou que "prorrogações são medidas rotineiras em inquéritos" e que "quanto mais profunda e isenta for a investigação, mais clareza haverá de que o senador não tem qualquer relação com os fatos investigados
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