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Bolsonaro convoca reunião de emergência com ministros para debater crise na Venezuela e Ajuda Humanitária





Governo brasileiro decidiu manter a oferta de ajuda humanitária com o mesmo cronograma planejado.



O presidente da República, Jair Bolsonaro , convocou para a tarde desta sexta-feira uma reunião com titulares e representantes de dez ministérios para discutir a crise na Venezuela. 



O governador de Roraima, Antonio Denarium , participará por vídeoconferência. A fronteira foi fechada na noite de quinta-feira  pelo presidente Nicolás Maduro , mas o governo brasileiro manteve intacto até agora o plano de levar ajuda até Pacaraima (RR), cidade que faz divisa com a Venezuela, neste sábado.

Participarão da reunião convocada pelo presidente os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Fernando Azevedo (Defesa), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional), Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Floriano Peixoto (Secretaria-Geral). 

Também estarão presentes três secretários executivos de outras pastas: Luiz Pontel (Justiça), Otávio Brandelli (Relações Exteriores),  Marcelo Sampaio (Infraestrutura).
O governo brasileiro decidiu manter a oferta de ajuda com o mesmo cronograma planejado antes da decisão de Maduro.






 Um avião com mantimentos, inclusive, já chegou a Boa Vista (RR). Pelo acordo do Brasil com o presidente da Assembleia Nacional e autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, caberá aos venezuelanos virem até Pacaraima, em Roraima, para receber a ajuda. O fechamento da fronteira deixou um clima tenso na região e duas pessoas morreram em confrontos entre forças venezuelanas e moradores de uma  comunidade indígena a 70 km da fronteira brasileira.

— Nós vamos determinar agora algumas ações. Por enquanto está mantida a ajuda humanitária e nós vamos definir situações e como as estratégias serão executadas — disse o governador de Roraima ao GLOBO antes de entrar para a videoconferência.
Na noite de quarta-feira, Maduro já começara a mobilizar tropas e veículos militares na fronteira entre seu país e o Brasil, reagindo ao inesperado anúncio de participação brasileira na entrega da ajuda.


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