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Elementos da Economia Questionário 3

Elementos da Economia Questionário 3 


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PERGUNTA 1

  1. Sobre os conceitos e as funções da moeda, considere as assertivas propostas:
    I. A moeda é um meio de pagamento legalmente utilizado para realizar transações com bens e serviços.
    II. A moeda é um instrumento previsto em lei e, por isso, apresenta curso forçado e poder liberatório.
    III. O uso da moeda viabiliza o funcionamento de toda a economia, indicando os bens e os serviços a serem produzidos de maneira a satisfazer aos desejos de demanda dos vários agentes.
    IV. Devido ao aprofundamento da divisão do trabalho e o aumento nas escalas de produção de mercadorias e, portanto, das trocas comerciais derivadas da elevação da produção durante décadas, a necessidade de uma mercadoria – moeda – como equivalente geral, é engendrada dentro do sistema econômico e, portanto, de maneira endógena ao sistema, surge um mecanismo de trocas chamado de moeda.
    Com base no exposto, indique a alternativa correta.

a.

Somente a assertiva I é incorreta.

b.

Somente a assertiva II é incorreta.

c.

Somente a assertiva III é incorreta.

d.

Somente a assertiva IV é incorreta.

*E*.

Todas as assertivas estão corretas.

0,4 pontos   

PERGUNTA 2

  1. A economia monetária é um ramo especializado da macroeconomia. A macroeconomia estuda a coordenação geral das atividades econômicas, isto é, a forma e os meios pelos quais uma economia, com milhares de produtos e de agentes, pode funcionar em harmonia e, na maioria das vezes, encontrar o equilíbrio ou tender a ele. Mas, como nem sempre esse equilíbrio geral é atingido, a macroeconomia também estuda as razões ou causas das falhas dessa coordenação, assim como as suas possíveis correções, por meio de políticas econômicas apropriadas. Essas falhas se manifestam por desequilíbrios, tais como instabilidade do nível de preços, do balanço de pagamentos e do crescimento da renda com repercussões na oferta de emprego. Diante dessas falhas, a condução da política econômica se apresenta como norteadora dos objetivos que um governo pretende traçar para sua sociedade. Sobre políticas econômicas, assinale a alternativa correta.

a.

A política fiscal enfatiza sua atuação sobre os meios de pagamento, títulos públicos e taxas de juros, modificando o custo e o nível de oferta do crédito.

b.

A política monetária centraliza suas preocupações nos gastos do setor público e nos impostos cobrados da sociedade, procurando, por meio de maior eficácia no equilíbrio entre a arrecadação tributária e as despesas governamentais, atingir determinados objetivos macroeconômicos e sociais.

c.

A política cambial está baseada na administração das taxas de câmbio, promovendo alterações das cotações cambiais e, de forma mais abrangente, no controle das transações internacionais executadas por um país. É fixada de maneira a dificultar as necessidades de expansão da economia e promover seu desenvolvimento econômico.

d.

O Banco Central costuma realizar diversos empréstimos às instituições financeiras, conhecidos por empréstimos de assistência à liquidez, visando a equilibrar suas necessidades de caixa diante de um aumento mais acentuado de demanda por recursos de seus depositantes. A esse tipo de instrumento dá-se o nome de operação de recolhimento compulsório.

*E*.

Se o governo elevar a cobrança de impostos das empresas, duas importantes repercussões estão previstas: redução dos resultados, o que torna o capital investido menos atraente; e também menor capacidade de investimento, por acumular menores fluxos de caixa, tornando a empresa mais dependente de empréstimos para financiar sua atividade.

0,4 pontos   

PERGUNTA 3

  1. Com relação às características da moeda, indique a alternativa incorreta.

a.

A constante troca de moeda entre diferentes pessoas requer que a moeda assuma a durabilidade como uma de suas características.

b.

A característica manuseabilidade é permitida à moeda em sua forma física.

c.

A moeda deve ser de fácil identificação, com uniformidade na apresentação física e, com relação a isso, é possível afirmar que uma das características da moeda é a homogeneidade.

*D*.

As moedas metálicas e cédulas devem ser facilmente manuseáveis, de tamanho e peso apropriados para que se permita representar sua característica de divisibilidade.

e.

Uma das características da moeda é a divisibilidade, pois a sociedade deve dispor de moeda física em sua totalidade, incluindo as subdivisões que, no caso brasileiro, é representado pelos centavos.

0,4 pontos   

PERGUNTA 4

  1. Sobre equilíbrio no mercado monetário, considere as seguintes assertivas e responda ao solicitado.
    I. Quando existir excesso de demanda por moeda no motivo transação, haverá pressão para que os juros subam.
    II. Só existirá elevação na demanda por moeda pelo motivo especulação, uma vez que exista uma elevação nas taxas de juros praticadas na economia.
    III. Quando existir excesso de oferta de moeda, haverá pressão para queda nos juros, uma vez que elevação da oferta monetária aumenta a liquidez da economia.
    IV. Quando existir excesso de oferta de moeda, é porque a autoridade monetária pretende diminuir a liquidez da economia e isso pode estar relacionado à política cambial de aquisição de divisas no mercado de câmbio.
    Indicando (V) para verdadeiro e (F) para falso, qual alternativa está correta?

a.

V, V, F, V.

b.

F, F, F, V.

c.

F, F, V, F.

*D*.

V, V, V, F.

e.

V, F, V, F.

0,4 pontos   

PERGUNTA 5

  1. Leia a notícia e o gráfico. Depois, analise as afirmativas relacionadas à notícia e ao gráfico.
     “Mercado vê Selic estável em 7,5% até o fim deste ano, aponta BC.
    Do UOL, em São Paulo, disponível em: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/09/24/mercado-eleva-projecao-para-selic-neste-ano-a-750.jhtm. Acesso em: 24 set. 2012.
    O mercado mudou suas apostas e prevê agora manutenção da taxa básica de juro nos atuais 7,5% até o fim do ano. Após seis semanas projetando a Selic a 7,25% no encerramento de 2012, pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (24) mostrou que os analistas agora não esperam novo corte no juro até dezembro. Para o fim de 2013, a expectativa foi mantida em 8,25%. A perspectiva para a inflação passou de 5,26% para 5,35%, e a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 ficou em 1,57%. O BC aumentou as dúvidas no mercado sobre uma redução adicional do juro na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ao diminuir as alíquotas do recolhimento compulsório dos bancos (recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no BC), injetando na economia em torno de R$ 30 bilhões para impulsionar a oferta de crédito. Depois dessa decisão, o mercado de juros futuros passou a mostrar uma maioria das apostas em manutenção da Selic, com a minoria ainda indicando um novo corte de 0,25 ponto percentual na reunião de outubro do Copom. ‘O BC adotou as medidas para dar fôlego aos bancos pequenos e médios, mas também têm efeito sobre a demanda. Então isso limitaria o espaço para a política monetária’, afirmou o estrategista-chefe do WestLB, Luciano Rostagno.

Inflação

O mercado elevou seus números para a inflação neste ano pela 11 a vez seguida, para 5,35%, ante 5,26% anteriormente, ainda mais afastada do centro da meta do governo, de 4,5% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Dados divulgados na semana passada mostraram que os alimentos continuam pressionando os preços ao consumidor, com destaque para o IPCA-15, que acelerou a alta em setembro para 0,48%. ‘O IPCA-15 apresentou aceleração motivado pelo repasse dos preços do atacado para o varejo depois da recente valorização dos preços das commodities agrícolas... Mas esse aumento de preços não gera pressão para a economia porque é transitório’, afirmou o economista Felipe Queiroz, da Austin Rating. Para 2013, a estimativa para o IPCA foi mantida em 5,5. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse na última quarta-feira (19), em Paris, que não vê o processo inflacionário no Brasil com preocupação, tanto em 2012 quanto em 2013. ‘A inflação segue dentro da meta e vai continuar’, afirmou. Por isso, disse, a política de juros baixos adotada pelo governo deve prosseguir, avalia o ministro. Mantega afirmou que, diante de medidas tomadas pelo governo, como a redução do preço da energia elétrica para consumidores residenciais e industriais e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para bens duráveis, a expectativa é que a inflação se mantenha comportada. ‘A tendência é que [a inflação] seja mais benigna e não se eleve. Não será preocupante no próximo ano’, afirmou. A pesquisa Focus desta segunda-feira mostrou também que o mercado manteve a previsão de que o dólar encerrará este ano a R$ 2.

Taxa de câmbio – Brasil – 2007 a 2012

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



 
Disponível em:http://www.iea.sp.gov.br/out/imagens_2012/AIA-28-2012F1.gif. Acesso: em 24 set. 2012.



Analise as afirmativas relacionadas à notícia e ao gráfico.
I. Diante do ambiente apresentado para a economia brasileira, a expectativa da taxa Selic para o ano de 2012 foi revista em 0,25 ponto percentual.
II. A queda do recolhimento compulsório influenciou o mercado nas mudanças da expectativa da taxa Selic.
III. A redução dos preços da energia elétrica, assim como a redução do IPI, deve mudar a trajetória de queda dos juros.
IV. Durante o período 2007-2012, a taxa média de câmbio concentrou-se próximo a R$ 1,75, valorizada, incentivando importações.
V. A manutenção da expectativa para a Selic em 8,25% para o próximo ano é condizente com a expectativa de que a inflação em 2012 seja 0,85 ponto percentual mais elevada do que a desejada pelo governo.
É possível afirmar que estão corretas apenas:

a.

I, II e III.

b.

II e IV.

c.

II, III e V.

*D*.

I, II, IV e V.

e.

II, III e IV.

0,4 pontos   

PERGUNTA 6

  1. Para Keynes, uma das razões fundamentais das crises econômicas reside no entesouramento da poupança (não consumo) pelos agentes econômicos, em relação à produção disponível na economia. Assim:
    I. Não é automática, como entendiam os economistas clássicos, a associação entre poupança e investimentos.
    II. Os gastos do governo poderiam tirar a economia dessa recessão, aumentando o nível de renda e de emprego da sociedade.
    III. A mão invisível do mercado, levando sempre a economia ao equilíbrio, poderia falhar como, de fato, ocorreu na crise de 1929 e outras, anteriores e posteriores.
    Com base nessas assertivas, podemos indicar que:

a.

I e II estão erradas.

b.

I e III estão erradas.

c.

II e III estão erradas.

d.

Todas estão erradas.

*E*.

Todas estão certas.

0,4 pontos   

PERGUNTA 7

  1. Para Keynes, o consumo cresce proporcionalmente menos que a renda, pois os indivíduos com rendas elevadas têm o hábito de poupar uma proporção maior de suas rendas. Essa relação conduz a uma situação de estabilidade econômica caracterizada por níveis aviltados de renda e índices elevados de desemprego. A partir da identificação de que a economia funciona em equilíbrio de não pleno emprego, Keynes propôs que:

*A*.

Quando a poupança excedesse os investimentos, o governo deveria recolher o excesso de poupança e gastar esse dinheiro em projetos.

b.

Por esse problema não ter solução e ser inerente ao capitalismo, portanto incurável, o governo não deve intervir na economia.

c.

O governo deveria propor medidas destinadas a suprimir as distorções na distribuição de renda e reduzir a poupança.

d.

A riqueza e o poder econômico determinam o poder político e, como o governo não tem como intervir, a solução deve ser encontrada pelo próprio mercado.

e.

As importações devem superar as exportações de modo a gastar a renda poupada.

0,4 pontos   

PERGUNTA 8

  1. Não é um instrumento da política monetária:

a.

Administração da taxa de juros.

*B*.

Elevação da alíquota do ICMS.

c.

Seleção do crédito.

d.

Operação de mercado aberto.

e.

Recolhimento compulsório.

0,4 pontos   

PERGUNTA 9

  1. No regime de câmbio fixo:

a.

O governo fixa a taxa de câmbio sempre no sentido da valorização cambial.

b.

O governo fixa a taxa de câmbio sempre no sentido da desvalorização cambial.

c.

O governo permite a variação da cotação cambial conforme o funcionamento do mercado cambial.

*D*.

O governo fixa a taxa de câmbio, valorizando ou desvalorizando o câmbio conforme seus objetivos de curto e longo prazo.

e.

O governo permite que a taxa de câmbio seja determinada pelo mercado cambial sempre no sentido de valorizá-la.

0,4 pontos   

PERGUNTA 10

  1. É um exemplo de política de rendas:

a.

Recolhimento compulsório.

b.

Aumento da alíquota do Imposto de Renda pessoa física.

c.

Aperto na seleção do crédito.

*D*.

Repasse de assistência à moradia popular.

e.

Administração das divisas internacionais.

 



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