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1. HISTÓRIA DA GLOBALIZAÇÃO

1.       HISTÓRIA DA GLOBALIZAÇÃO questionário 1

 


Unip Licenciatura em história
Globo









PERGUNTA 1

  1. “Ao contrário das grandes manufaturas, destinadas a suprir as grandes necessidades de todo povo, cada setor do trabalho emprega um número tão grande de operários que é impossível reuni-los todos no mesmo local de trabalho (...). Entretanto, a forma como essa atividade é hoje executada, não somente o trabalho todo, constitui uma indústria específica (...). Se, porém, tivessem trabalhado independentemente um do outro, e sem que nenhum deles tivesse sido treinado para esse ramo de atividade, certamente cada um deles não teria conseguido fabricar vinte alfinetes por dia...” (SMITH, Adam. “A Riqueza das Nações”. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1990.).
    De acordo com trecho acima, Adam Smith aborda:

*A*.

Divisão do trabalho.

b.

Alternância de produção.

c.

Verificação de eficácia.

d.

Otimização dos fatores.

e.

Análise de variáveis produtivas.

   

PERGUNTA 2

  1. “Chegando aqui [a Bolton] após ter passado por Chowbent, encontramos na estrada uma turba de várias centenas de homens. Creio que eram bem uns quinhentos; perguntamos a um deles por que estavam reunidos em tão grande número, e ele nos disse que acabavam de destruir algumas máquinas e pretendiam fazer o mesmo em toda a região (Carta a Th. Bentley, 3 de outubro de 1779)”. Com base neste documento e em seus conhecimentos, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
    I - O documento em questão descreve o processo de mecanização da produção industrial, na Inglaterra, em meados do século XVIII, quando teve início a chamada Revolução Industrial e muitos trabalhadores resolveram invadir as fábricas e destruir as máquinas.
    PORQUE
    II - Acreditavam que a proletarização da classe operária e a eliminação do trabalho artesanal (no qual o trabalhador era proprietário dos meios de produção) haviam sido causadas pelas máquinas que substituíram os homens na produção industrial.
    A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

*a*.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

b.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

c.

A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.

d.

A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.

e.

As asserções I e II são proposições falsas.

  

PERGUNTA 3

  1. “O dia 24 de outubro de 1929 ficou marcado na história como a Quinta-feira negra, considerado o dia decisivo para a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque. A quebra da bolsa está associada à pior crise econômica de toda a história norte-americana, não só por seu profundo impacto sobre a própria economia dos Estados Unidos, mas também pelos reflexos espalhados por todo o mundo” (SAES, Flávio Azevedo Marques de et al. “História Econômica Geral”, São Paulo: Editora Saraiva, 2013, p. 347.). A partir deste texto e do assunto, assinale a alternativa correta:

a.

O mundo ficou atônito quando tomou conhecimento da quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, simplesmente, porque a economia de mercado que caracteriza o sistema capitalista jamais havia conhecido uma crise dessa natureza, mostrando que o capitalismo é um sistema econômico estável.

b.

As origens dessa crise devem ser procuradas no desenvolvimento desordenado da economia europeia, antes, durante e depois da Primeira Guerra Mundial, quando surgiram os grandes conglomerados industriais e o capitalismo monopolista atingiu o apogeu.

*c.*

A crise do capitalismo financeiro globalizado iniciada oitenta anos depois, em 2008, talvez tenha dimensões comparáveis a da década de 1930, principalmente, por seu impacto sobre a Europa. Em 2012, os efeitos da crise ainda se disseminaram pelo mundo, dificultando a comparação com a Grande Depressão dos anos 1930.

d.

A especificidade da Grande Depressão, iniciada em 1929, contribuiu para a elaboração de teorias dos ciclos econômicos por economistas de diferentes orientações teóricas, para justificar e prever com certeza os momentos de prosperidade e regressão na economia.

e.

O impacto da depressão posterior à crise de 1929 foi relativamente curto por conta do sucesso absoluto do New Deal, adotado pelo presidente Franklin Delano Roosevelt, em 1933, sob orientação keynesiana.

   


PERGUNTA 4

  1. A Revolução Industrial Inglesa, no século XVIII, constitui um dos marcos decisivos do nascimento do mundo contemporâneo. Pode ser considerada, em boa medida, a expressão inicial de uma nova forma de sociedade, a do capitalismo industrial. Em relação a esse evento, considere as afirmativas a seguir:
    I – A Revolução Industrial, na Inglaterra, foi precedida por mais de um século de desenvolvimento econômico razoavelmente contínuo, o que foi um dos fatores importantes para a proeminência do país na industrialização.
    II – A indústria de algodão beneficiou-se logo no início das inovações tecnológicas surgidas no final do século XVII e, ao longo da primeira metade do século XVIII, no campo da mecânica e da termodinâmica, base da máquina a vapor.
    III – Os primórdios da Revolução Industrial não foram tecnicamente muito desenvolvidos, o que minimizou os requisitos básicos de qualificação, de capital, de volume de negócios ou de organização e de planejamento governamentais.
    IV – Até cerca de 1840, o ferro e o carvão aumentaram sua participação na economia inglesa, mas sem um aspecto revolucionário. Era o algodão que ainda dominava a cena industrial, pois bens de consumo têm mercado de massa, mesmo em economias pré-capitalistas. Os bens de capital, por sua vez, têm mercado de massa somente em economias industrializadas.
    Estão corretas somente as afirmativas:

a.

I e II.

b.

II e III.

c.

III e IV.

*D*.

I, III e IV.

e.

II, III e IV.

 

PERGUNTA 5

  1. A Revolução Industrial teve início no século XVIII, com a mecanização dos sistemas de produção, e sua disseminação e expansão pela Europa mudou a face do mundo, especialmente, no tocante à produção e distribuição de mercadorias. Em relação a esse período, considere as seguintes afirmativas:
    I - Os senhores feudais foram responsáveis pela concepção e execução de um amplo pacto social entre os agentes econômicos, o que permitiu a construção das primeiras indústrias e a acumulação do capital necessária para o processo de industrialização.
    II - A Igreja Católica aliou-se aos setores menos privilegiados da sociedade (em particular, servos e vassalos) e tal relacionamento foi responsável pela criação de leis trabalhistas que protegiam os trabalhadores das indústrias nascentes.
    III - A mão de obra, pelo menos nos primórdios da Revolução Industrial, contava com a proteção de uma extensa rede de direitos trabalhistas, sempre respeitados pelos industriais e capitalistas.
    IV - A fome, a miséria e o excesso de trabalho eram características marcantes da vida dos operários que trabalhavam nas indústrias.
    Sobre essas afirmativas:

a.

Apenas I e II estão corretas.

b.

Apenas III está incorreta.

c.

Apenas as afirmativas II e III estão incorretas.

*D*.

Apenas a afirmativa IV está correta.

e.

Apenas a afirmativa IV está incorreta.

 


PERGUNTA 6

  1. A Segunda Revolução Industrial, iniciada em meados do século XIX, corresponde às inovações técnicas e econômicas que:

*A*.

Acabaram por modificar a estrutura de produção capitalista, promovendo a passagem do capitalismo concorrencial para o capitalismo monopolista.

b.

Caracterizaram um grande salto de qualidade na indústria têxtil, responsável pelo abastecimento de toda a Europa.

c.

Promoveram a consolidação definitiva do capitalismo na medida em que promoveram a união entre capital e trabalho.

d.

Iniciaram-se a partir da unificação da Itália e da Alemanha, fato que levou a burguesia destes países ao poder.

e.

Possibilitaram à Inglaterra o domínio dos mercados latino-americanos, que acabaram monopolizados por essa nação, nos quadros de uma política imperialista.

 

PERGUNTA 7

  1. A partir da Revolução Industrial, no final do século XVIII, o avanço tecnológico provocou significativas mudanças nas relações de trabalho. Sobre essas mudanças, é correto assinalar que:

a.

Em razão da elevada demanda por mão de obra nas fábricas, além dos operários, foram recrutados todos os demais membros da família, tornando ideais as condições de vida familiares.

b.

O patrão, em busca de uma maior produtividade, explorava ao máximo a capacidade de seus operários, que trabalhavam em turnos alternados para não sobrecarregar o trabalhador.

c.

Dentro das fábricas, surgiu a divisão de trabalho nas linhas de montagem, que levou o operário a executar apenas uma função, tornando-se especializado e altamente capacitado.

d.

Devido à exploração da força produtiva humana, ocorreram confrontos entre patrões e empregados, e estes passaram a destruir as máquinas, obrigando os patrões a melhorar as condições de trabalho.

*E*.

Com o advento das linhas de montagem, o operário perdia a noção de conjunto do processo produtivo, realizando seu trabalho de forma repetitiva e alienante.

 

PERGUNTA 8


  1. Considerando a abordagem marxista, o processo de acumulação de capital é, antes de tudo, um processo de acumulação de mercadorias. Analise as afirmativas:
    I - É no processo concorrencial capitalista que os capitalistas tendem a proporcionar um processo de centralização e concentração de capital.
    II - O processo de concentração de capital pode ser explicado apenas pela contradição existente entre trabalho e capital, tornando secundária a discussão acerca das relações concorrenciais capitalistas.
    III - Enquanto a acumulação e o aumento da produtividade expandem a composição orgânica do capital, elas reduzem a parcela relativa de capital variável e com isso constrangem a produção de valor. A contradição entre o movimento do capitalista individual para recuperar a taxa de mais-valia e as consequências desse processo na totalidade provoca a própria queda da taxa geral média de mais-valia extraída. Desse modo, tem-se uma dinâmica que lança mais mercadorias no mercado e que, ao mesmo tempo, reduz a capacidade de consumo da maior parte da população, a saber, a classe trabalhadora.
    Das afirmações acima, está correto o que se afirma em:

a.

Apenas I.

b.

Apenas II.

c.

Apenas III.

d.

Apenas I e II

*E*.

Apenas I e III.

  

PERGUNTA 9

  1. Considerando a formulação de David Ricardo sobre o desenvolvimento econômico, assinale a alternativa correta:

*A*.

A distribuição do produto social entre as classes tomou lugar central na discussão acerca do desenvolvimento econômico.

b.

Para a teoria do valor de Ricardo, o preço dos produtos era dado pelo trabalho incorporado e reconhecido pela sociedade.

c.

O crescimento econômico era proporcionado pelo cultivo crescente de produtos agrícolas, produção essa beneficiada pela produtividade crescente na agricultura.

d.

O comércio mundial teve pouca relevância no processo de desenvolvimento, pois Ricardo pensou somente na distribuição da renda entre capitalistas, trabalhadores e proprietários de terra.

e.

A estagnação econômica seria inevitável com a maior concorrência entre os agentes da sociedade e a queda da taxa de lucro dos capitalistas.


PERGUNTA 10

  1. Silva (2013) afirma que “a espinha dorsal do mercantilismo foi a ideia da balança comercial favorável (...). Por toda a Europa espalharam-se defensores dessa ideia: dentre tantos nomes que nos é impossível arrolar aqui; na França, o mercantilismo foi defendido por Antoine de Montchrétien, John Law e Colbert; na Itália, por Antonio Serra; na Áustria, por Philipp W. von Hornick; na Alemanha, por Johann Joachim Becher; e na Inglaterra por Thomas Mun. Este último, talvez o mais proeminente deles, escreveu, em 1621, ‘England’s Treasure by Forraign Trade or, The Balance of our Forraign Trade is the Rule of our Treasure’”
    (disponível em: 
    <http://hayekbrasil.com.br/wp-content/uploads/2013/11/Artigo-Mercantilismo-Moacir.pdf>; acesso em: 30 out. 2015).
    A ideia de balança comercial favorável, acima apresentada, diz respeito:

a.

Ao apoio às relações de trocas internacionais, particularmente, as resultantes da compra de mercadorias industrializadas no exterior junto aos países necessitados de recursos para a promoção do desenvolvimento econômico interno, razão pela qual tantos pensadores escreveram e investigaram as variáveis relacionadas ao saldo favorável da balança comercial.

b.

Ao apoio às relações de comércio internacional, particularmente, as resultantes da compra de produtos primários no exterior junto aos países que aceitavam o ouro como moeda de troca. Tal estratégia tinha como principal objetivo o controle de preços e o combate à inflação nos países importadores.

c.

Ao apoio às relações de trocas internacionais, que justificavam as importações apenas como estratégia política a ser utilizada para desestabilizar a economia de determinado país: as importações significavam o envio de ouro para os países vendedores, o que provocava aumento geral do nível de preços e a aceleração do processo inflacionário naqueles mercados.

d.

À estratégia de exportar o máximo possível e importar o mínimo possível. Tal estratégia objetivava o aumento de estoque de moedas do país promotor desta política, já que as entradas de recursos resultavam superiores às saídas desses mesmos recursos. Isso explica o motivo de tantos pensadores e estudiosos terem procurado associar o saldo favorável da balança comercial com a investigação científica teórica, tal como explicitado no enunciado da questão.

*E*.

À estratégia de exportar apenas produtos agrícolas e importar apenas produtos industrializados, já que essa política resultaria em apoio ao agricultor e tornaria desnecessário o investimento na construção de fábricas e na aquisição de tecnologia.


 





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