Postagem em destaque

A Crise Econômica de 1929 A queda da Bolsa de valores de Nova York ,Na União Soviética Existia Bolsa de Valores???

Porque a União Soviética não sofreu os efeitos da crise financeira de 1929?





 A crise de 1929 foi uma crise mundial que afetou todos os países CAPITALISTAS que dependiam da economia norte-americana.
A URSS era um país SOCIALISTA (que não dependia do lucro) que desenvolvendo uma economia fechada e praticamente auto suficiente (não mantinha trocas comerciais com os EUA).. então como a crise de 29 afetou apenas os países capitalistas, a União Soviética não sofreu as consequências!




Recebe o nome de economia planificada  o sistema no qual a organização econômica, as decisões econômicas em geral de uma nação são determinadas por um plano e não pelo mercado. Tal plano é elaborado pelo Estado, isto é, por autoridades e técnicos que trabalham em setores estatais. O resultado é um programa, válido por um determinado período, geralmente de cinco anos, a prática usual dos países que adotaram tal modelo de economia (plano quinquenal). Para que exista uma economia planificada é preciso que todos os meios de produção sejam estatizados. Assim, o Estado passa a ser o proprietario de todas as empresas importantes: bancos, indústrias. meios de transporte, etc.



A partir daí, as autoridades governamentais serão responsáveis pela centralização e controle todas as decisões de aspecto econômico e financeiro. Os preços na economia planificada não obedecem à lei da oferta e da procura, fundamental numa economia de mercado (o sistema inversamente proporcional à economia planificada) mas sim às decisões estatais. A consequência disso é que, caso falte um produto no mercado, seu produto não irá aumentar, e ao mesmo tempo outro produto que tenha procura em demasia nao sofrerá aumento de preço algum.



Os planos econômicos governamentais são responsáveis ainda por decidir como, quando e onde serão vendidos os produtos e a mão de obra no país inteiro. Na economia planificada também não existe mercado de capitais (bolsa de valores, compra e venda de ações), símbolo dos países que adotam economia de mercado, ou seja, capitalistas, porque todas as empresas são estatais. Mesmo que fosse possível a introdução de mercado de capitais neste sistema, isso seria uma experiência confusa, pois toda troca realizada em bolsa de valores é bastante influenciada pela consolidação da marca e pelo status da empresa no mercado, ou fatores similares, que são, por sua natureza, de iniciativa particular. As experiências de economia planificada até hoje nunca assimilaram tais conceitos, ou seja, não existiam marcas de produtos, ou logotipos, ou algo parecido, sendo os produtos diferenciados apenas pela registro da fábrica estatal onde o produto foi manufaturado.





Outro aspecto de destaque deste sistema é que não existe mercado de trabalho (oferta e procura de empregos). O plano leva em conta o número de trabalhadores e o aumento de empregos. Quando o trabalhador fica sem emprego, este recebe o pleno emprego, que é um pagamento enquanto procura nova colocação.




A União Soviética e demais países comunistas foram responsáveis pelas experiências de economia planificada que presenciamos até agora na história. Hoje, praticamente nenhum país adota tal sistema em seus pressupostos vitais, mesmo os regimes que se autodenominam socialistas, como Coreia do Norte, Vietnã e Cuba. 


O Fim da Economia Planificada e a Inserção da Bolsa de Valores, no Socialismo, Nikita se aproximou de John Kennedy presidente dos Estados Unidos, e a Desestalinização, ou o Fim

Da moral e fidelidade a Josef Stalin

Nikita Serguêievitch Khrushchov, 
Primeiro-Secretário do Partido Comunista da União Soviética
Período14 de setembro de 1953
14 de outubro de 1964







“Kruschev investiu contra as bases políticas e econômicas do regime socialista”.
Assim iniciou sua atividade revisionista. Logo após, reabilitou Tito, da Iugoslávia, que desgarrara da corrente marxista-leninista, apresentando esse nacionalista dissimulado como vítima inocente de perseguições de Stalin. Foi mais longe. Buscou acoplar-se com o imperialismo norte-americano, na época sob a direção de Kennedy. É o pioneiro na tentativa de chegar ao entendimento entre os Estados Unidos e a União Soviética para, juntos, dominarem o mundo. Internamente, golpeou fundo uma das peças importantes do desenvolvimento agrícola socialista.


Acabou com as Estações de Máquinas e Tratores, vendendo meios de produção que pertenciam ao conjunto da sociedade às cooperativas agrícolas. Com isso, reduziu a propriedade social de todo o povo e aumentou a propriedade
 kolkhosiana de grupo. Despreparado, homem de cultura mediana, fazia-se passar por grande conhecedor dos problemas da agricultura. Idealizou e levou à prática um fantástico projeto de exploração das terras virgens da longínqua Sibéria. Havia descoberto o milho nos Estados Unidos, queria aplicar a experiência americana nas terras geladas da Rússia asiática. Não deu certo. O fracasso foi completo.
Investiu, depois, contra o Estado de ditadura do proletariado e contra o Partido da classe operária, ambos elementos fundamentais na estruturação e sustentação do regime socialista. É sabido que o Estado não pode ser neutro, nem de toda gente, representa interesses de determinada(s) classe(s). Não há termo médio – pertence à burguesia (no regime capitalista) ou ao proletariado (no sistema socialista). Se é ou não democrático, esse é outro problema. Em princípio, o Estado Proletário deve ser democrático.


"Assim como não pode haver um socialismo vitorioso que não realize a democracia total, o proletariado não pode preparar-se para a sua vitória sobre a burguesia sem uma luta total, consequente e revolucionária pela democracia", escreveu Lênin, em 1916.



Kruschev, no entanto, inventou a fórmula "Estado de todo o povo" e "Partido de todo o povo" que nada mais era do que a renegação da direção proletária no processo da transformação revolucionária da sociedade.
Revisou também a linha estratégica do Partido dirigente. Tudo passava a ser pacífico nas relações com o imperialismo e a burguesia em geral. Ausência de revolução, de confrontos sociais. Caminho pacífico, coexistência pacífica, competição pacífica – era o seu lema de colaboração de classes.


 Kruschev realizou verdadeiras palhaçadas como representante da URSS. Baixou ao nível de bater com o sapato na mesa em plena Assembléia das Nações Unidas e a dançar o "can-can" em Hollywood. Afinal, não resistiu à tentação do endeusamento próprio. 


Comentários