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Bolsonaro Está com Inflamação do peritônio Cirurgia Para retirada da Bolsa de Colostomia Foi adiada



Presidente eleito passou por exames que indicaram 'inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais'. Novos exames serão feitos em janeiro.



A cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia de Jair Bolsonaro (PSL) foi adiada, informou o Hospital Albert Einstein nesta sexta-feira (23). Inicialmente, a operação estava prevista para 12 de dezembro, dois dias após a diplomação do presidente eleito.
A constatação de uma inflamação e de aderência no intestino, porém, fez com que a equipe médica postergasse o procedimento para pelo menos o início do ano que vem.





Bolsonaro passou por exames pré-operatórios no centro médico da Zona Sul de São Paulo nesta manhã. Segundo boletim médico divulgado pelo hospital, o presidente eleito "encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais".


"A equipe decidiu em reunião multiprofissional postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal", diz o comunicado. Em janeiro, o presidente eleito voltará ao hospital para mais exames antes da cirurgia.
Ele fez tomografia e exame de sangue, além de se consultar com um gastroenterologista e com um cardiologista.




Peritonite é a inflamação do peritônio, que é uma membrana serosa que reveste a cavidade abdominal (peritônio parietal) e também algumas vísceras (peritônio visceral).

Este tipo de afecção pode ser difusa ou localiza e, primária ou secundária. A primária relaciona-se com a disseminação bacteriana por via hematógena ou diretamente pela cavidade abdominal, sem que haja perfuração de uma víscera oca. Já a secundária, que é muito mais comum está relacionada com infecções intra-abdominais causadas por bactérias e/ou suas toxinas. Estas chegam à cavidade quando há o rompimento de alguma víscera oca, como intestino, apêndice e estômago. Outras causas podem ser inflamação da vesícula biliar ou enzimas geradas por uma inflamação do pâncreas, úlceras perfuradas, complicações renal ou hepática, complicações da diálise peritoneal.



O primeiro sinal clínico observado é a dor e sensibilidade abdominal, agravada durante a movimentação. Outros sintomas são: líquido no abdômen (ascite), não evacuação de fezes ou gases, distensão abdominal, febre, baixa produção de urina, náuseas, vômitos e sede.

Existem diversas complicações que podem ocorrer em um quadro de peritonite:

Distúrbios eletrolíticos e hipovolemia, devido ao sequestro de fluídos e eletrólitos. Isto pode resultar em choque e insuficiência renal aguda;
Formação de abscesso peritoneal;
Desenvolvimento de septicemia;
Entrada de fluído no diafragma, resultando em complicações respiratórias.
O tratamento consiste sempre em intervenção cirúrgica. Mas também  é necessário administrar antibióticos para combater a infecção, bem como hidratar o paciente com soro intravenoso para compensar a perda de líquido através de êmese (vômito). Também é importante administrar medicamentos para aliviar a dor.


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Fontes:
https://www.infoescola.com/doencas/peritonite/
http://www.copacabanarunners.net/peritonite.html
http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001335sym.htm
http://pt.mixednews.net/2009/07/10/causas-de-peritonite/
http://www.inst-medicina.com.br/peritonite.htm
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=59


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