O presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que o gabinete de crise do governo federal já está montado para monitorar e definir ações para Brumadinho (MG) e que, agora, "é com o governo de Minas Gerais".
Presidente em Exercício Hamilton Mourão |
O Ministro do Meio Ambiente defende discussão da lei de licenciamento ambiental.
Sobre punição aos responsáveis pela tragédia em Brumadinho, Mourão cobra o ministério público e disse que "compete ao MP apurar para responsabilizar criminalmente e também na área cível".
Brumadinho-MG antes e depois |
Ajuda do Exército:
Causou estranheza entre integrantes do governo federal o fato de o governo de Minas não ter acionado homens da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Juiz de Fora) , que estão à disposição, segundo uma fonte do Planalto.
Blumadinho-MG |
O governo de MG diz que, por ora, 200 homens do Corpo de Bombeiros cuidam do resgaste, especializados naquele tipo de solo.
Segundo o governo de Minas, a 4ª Brigada de Infantaria Leve é especializada em áreas de montanhas. Se houver necessidade, pode ser que sejam solicitados os homens do Exército. Não se descartou, mas agora só especializado.
Na sexta-feira (25), uma barragem da mineradora Vale se rompeu na cidade de Brumadinho e um mar de lama destruiu a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. Até o final da manhã desta segunda-feira (28), havia a confirmação de 60 mortos e 292 desaparecidos.
Mourão na Presidência:
Mourão está no exercício da Presidência desde as primeiras horas da manhã desta segunda (28) devido a cirurgia do presidente Jair Bolsonaro. A operação, que ocorreu no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, tinha objetivo de retirar a bolsa de colostomia e religar o intestino.
Cachoeira dos Carrapatos no distrito de Piedade do Paraopeba. Brumadinho -MG |
Nos últimos meses, Bolsonaro ficou com a bolsa de colostomia depois de ataque à faca sofrido durante a campanha eleitoral, em setembro do ano passado. A bolsa serve para encaminhar as fezes e os gases do intestino grosso para fora do corpo, na região abdominal. Esta é a terceira cirurgia à qual Bolsonaro é submetido desde o ataque.
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