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Estados Unidos Apoia a Entrada do Brasil na OCDE, Após a Argentina ter Presidente de Esquerda



Em Paris, Estados Unidos defendem entrada do Brasil na OCDE
Apoio foi dado durante reunião da organização nesta quarta-feira (15). Governo americano desistiu de pedir prioridade para Argentina após eleição de Alberto Fernández.

Os Estados Unidos apoiaram nesta quarta-feira passada, em uma reunião da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).




Em Paris, a entrada do Brasil na organização. 
Os EUA entregaram uma carta aos demais membros, defendendo o ingresso do Brasil.


Integrantes do Ministério da Economia e do Ministério das Relações Exteriores brasileiros haviam sido avisados com antecedência sobre a decisão.

Na terça-feira, a embaixada dos EUA em Brasília já havia dito que "os Estados Unidos querem que o Brasil seja o próximo país a iniciar o processo de acessão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)".



"Nossa decisão de priorizar a candidatura do Brasil, agora, como próximo país a iniciar o processo é uma evolução natural do nosso compromisso, como reafirmado pelo secretário de Estado [Mike Pompeo] e pelo presidente Trump em outubro de 2019", acrescentou a embaixada.
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou em uma rede social que a decisão mostra a construção de uma "parceria sólida" na relação Brasil-Estados Unidos, "capaz de gerar resultados de curto, médio e longo" prazos.

Em outubro, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, enviou uma carta à OCDE manifestando apoio à entrada da Argentina e da Romênia na organização.
Mas a mudança de governo na Argentina, com a vitória de Alberto Fernández sobre Mauricio Macri - que Trump considerava um aliado -, fez com que o país vizinho perdesse a posição de prioridade.


Após a autorização dos países membros da OCDE para início do processo formal de adesão do Brasil, o que ainda não aconteceu, a expectativa da área econômica é de que o país faça parte formalmente desse grupo de países em um prazo de até dois anos.

A avaliação foi feita nesta quarta-feira passada pelo secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, Segundo ele, o Brasil já vem buscando se alinhar às normas, e legislações, de adesão da OCDE há alguns anos.

Em março de 2019, Bolsonaro fez um acordo com os EUA segundo o qual o Brasil abriria mão do tratamento diferenciado na Organização Mundial do Comércio (OMC) – órgão paralelo à OCDE. Em troca, o governo Trump prometeu apoiar a entrada do Brasil na OCDE.

Na prática, essa troca indica que o Brasil deixa de se autodeclarar uma economia emergente, e passa a negociar em pé de igualdade com as nações ricas em temas comerciais.

Porém em outubro de 2019, no entanto, uma carta do secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo sobre as candidaturas de Romênia e Argentina causou polêmica de traição ao Brasil, e ao governo de Bolsonaro.

Após a repercussão, Donald Trump afirmou em uma rede social reiterar o apoio dos EUA ao ingresso do Brasil na OCDE.

"A declaração conjunta divulgada com o presidente Bolsonaro em março deixa muito claro que eu apoio que o Brasil inicie o processo para se tornar membro pleno da OCDE. Os EUA apoiam essa declaração e apoiam Jair Bolsonaro", escreveu Trump.

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