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Alcolumbre Situação Grave poderia configurar atentado à Lei de Segurança Nacional.Bolsonaro convocar para manifestações do dia 15




Alcolumbre ao tomar conhecimento da situação, logo se irritou e procurou conversar com Dias Tofolli, e concordaram que, se houver uma manifestação, será mesmo, conjunta e contra,os poderes do Legislativo e do Judiciário, e mais dura que as anteriores. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo
Presidente do Senado Davi Alcolumbre/ Rodrigo Maia Presidente da Câmara( Foto Marcelo Camargo - AG Brasil)



Alcolumbre demonstrou a interlocutores irritação e preocupação e considerou o episódio deste sábado uma "situação grave"





Na avaliação dos chefes do Congresso e do Supremo, o recado passado pelo Palácio do Planalto nos últimos dias foi de que Bolsonaro não se manifestaria após a polêmica do vídeo que compartilhou via WhatsApp convocando para os atos.

O assunto foi discutido pessoalmente entre Bolsonaro e Alcolumbre na última segunda-feira (2).

O senador reclamou com Bolsonaro, que, por sua vez, teria dito que não teve a intenção de colocar as ruas contra o Congresso. 
Outros parlamentares ouviram do presidente que o episódio era um "mal-entendido.

Mensagem parecida foi passada pelo ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) a Toffoli e Maia.






Por isso, as frases de Bolsonaro neste sábado , irritaram os comandos do Legislativo e do Judiciário.

Eles discutem a possibilidade de uma resposta conjunta ao Planalto. Avaliam, porém, que não se pode ir pra cima do presidente no momento  e responder à atitude do mandatário para não incitar ainda mais  a população contra os poderes.  


Qualquer ação com o presidente agora em virtude da convocação,pode acalorar os ânimos e provocar uma fúria maior de manifestações pelo Brasil, avalia a cúpula do Congresso.
Bolsonaro falou  à uma plateia em Boa Vista (RR), em escala da viagem de Bolsonaro para os Estados Unidos, onde ele se encontra neste sábado com o presidente Donald Trump.




 "Reuters" O presidente Jair Bolsonaro incentivou neste sábado a população a participar das manifestações de 15 de março, afirmando que elas não têm o objetivo de protestar contra os poderes Legislativo e Judiciário.

Segundo ele, aquele que diz que se trata de um protesto contra a democracia está mentindo. Para o presidente, é um movimento “pró-Brasil”.

Dia 15 agora, um movimento de rua espontâneo. O político que tem medo de movimento de rua não serve para ser político. Então participem, não é um movimento contra o Congresso, contra o Judiciário, é um movimento pró-Brasil”, afirmou ele.


“Quem diz que é um movimento contra a democracia está mentindo e tem medo de encarar o povo brasileiro”, concluiu Bolsonaro, segundo vídeo em redes sociais.
Em conversas reservadas, Alcolumbre destacou, por exemplo, que a declaração de Bolsonaro deste sábado se deu em uma área militar, na base aérea de Boa Vista, o que, na avaliação feita por ele, poderia configurar um atentado à Lei de Segurança Nacional.


A polêmica do protesto ampliou a crise na semana passada, emconvocações entre populares  ganharam força depois do áudio vazado -  da fala do general Augusto Heleno,chefe do Gabinete de Segurança Nacional (GSI), que chamou o Parlamento de chantagista.

O ministro falava da disputa entre Executivo e Legislativo por verbas do Orçamento de 2020, o que gerou embates entre os Poderes.
Os parlamentares entendem que alguns grupos de apoio ao presidente querem usar essas manifestações como protesto contra o Congresso e o STF, depois de declaração do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, captada durante transmissão ao vivo de uma cerimônia de hasteamento da bandeira em uma rede social de Bolsonaro, em que o ministro acusa parlamentares de chantagearem o governo por causa da disputa sobre o Orçamento impositivo.
Bolsonaro tem contribuído para afastar investidores do país ao criar incertezas em relação ao seu compromisso com a democracia e a defesa do meio ambiente. "O governo gera uma insegurança grande para a sociedade e para os investidores", disse Rodrigo Maia.







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