Regina Duarte disse, no discurso de posse, que o presidente lhe deu “carta branca”.
“Exonera Regina Duarte. Esquerdizando a pasta da Cultura”, escreveu-lhe um jovem, em redes sociais
Bolsonaro diz:
“Quero os nomes se possível. Um abraço!”, devolveu Jair, ao que foi prontamente atendido.
Presidente Bolsonaro , Regina Duarte no comando da Secretaria Especial da Cultura, (foto reprodução rede rd) |
O interlocutor passou a relação:
“Camilo Calandreli, Reynaldo Campanati, Gislaine Targa, Raquel Brugnera, Ednagela Santos, Ricardo Freire”.
Os nomes são Camilo Calandreli, que atuava como secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Reynaldo Campanatti, secretário da Economia Criativa, Gislaine Targa, chefe de gabinete da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura, Raquel Brugnera, chefe de Gabinete da Secretaria da Economia Criativa, Ednagela Santos, diretora do Departamento de Promoção da Diversidade Cultural, e Ricardo Freire Vasconcellos, diretor do Sistema Nacional de Cultura.
Camilo Calandreli também intitulou a si mesmo como "bolsonarista, olavista e patriota". Questionado se todos os demais demitidos também tinham perfil bolsonarista, ele respondeu que sim.
Mas o Presidente Jair Bolsonaro, em pleno discurso na posse de Regina Duarte, havia citado que usaria o seu "poder de veto" sobre nomeações, Bolsonaro usou posts de apoiadores de redes sociais, para questionar Regina.
No dia da posse, o próprio Olavo havia escrito um post que estaria em desacordo com a nomeação da atriz.
Regina Duarte nomeou Marcos Teixeira Campos como presidente substituto da FUNARTE, ativista ligado ao PSOL e ao grupo SOS Cultura, do qual também faz parte o esquerdista Humberto Braga.
O grupo poderá ser a maior arma para recuperar o aparelhamento esquerdista na cultura do País.
Nova secretária de Cultura, a atriz disse que quer "pacificar" relação entre governo federal e classe artística.
A Cultura no ambiente do Governo Federal está passando por uma verdadeira turbulência há algum tempo.
Assim que assumiu a presidência, Jair Bolsonaro extinguiu o Ministério da Cultura e o transformou em uma Secretaria, reduzindo sua importância.
Recentemente, o ex-responsável pela pasta foi afastado porque lançou um vídeo bizarro na Internet, com referências ao nazismo, falando sobre como imaginava a cultura do país para os anos seguintes.
Em seu lugar entrou a atriz Regina Duarte, mas ela mal assumiu o cargo e já está lidando com críticas de todos os lados.
Um sinal de que Regina terá vida difícil foi dado ontem, quando Jair Bolsonaro pediu a lista dos olavistas demitidos.
E disse: Eu vou ver isso daí !
Agora há certa expectativa, da reação executiva do presidente, por instante não existe nada certo sobre a rápida demissão de Regina Duarte, que é ainda novata, em seu novo posto. Mas sobre a permanencia de pessoas ligadas a esquerda, breve saberemos a atitude de Bolsonaro.
Porém pode apenas ser uma maneira clássica de avisar indiretamente , que estou e olho em você abservando tudo, fique esperta!
Regina foi bastante criticada por pessoas ligadas à esquerda, principalmente por declarações como a de que “liberdade de expressão tem que ter limites”.
Por outro lado, a direita também parece não estar muito feliz com a sua nomeação, e na Internet é comum encontrar declarações de pessoas dizendo que ela seria uma “infiltrada da esquerda” no governo federal.
Uma das conversas de Bolsonaro com internautas (foto reprodução rede rd) |
Quando chegou, ela já exonerou diversos nomes da secretaria logo de cara, incluindo o ex-presidente da Funarte que associou Rock And Roll a “aborto e satanismo”.
Entre eles, obviamente, havia vários bolsonaristas, e a retirada desses nomes provocou a ira de apoiadores.
Em um mundo tão polarizado como o de hoje em dia, fica difícil saber em que lado Regina Duarte estará, e mais difícil ainda é tentar algum tipo de diálogo no centro, então o futuro parece árduo para a atriz que disse que sua intenção é “pacificar” a relação entre o governo federal e a comunidade artística.
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