A pandemia mergulhou o Brasil numa gravíssima crise sanitária e, consequentemente, está agravando a crise social. Já são mais de 27 milhões de brasileiros na extrema pobreza, segundo projeção da Fundação Getúlio Vargas.
Mas indiferente a essa realidade e à forte campanha pela volta do auxílio emergencial de R$ 600, suspenso desde dezembro de 2020.
Porém o presidente Jaír Bolsonaro, assinou duas novas medidas provisórias que impuseram um brutal arrocho na nova rodada do benefício para ser pago somente a partir de abril.
No ano passado, 69 milhões de brasileiros receberam o auxílio emergencial. Mas com novas regras mais restritivas, o auxílio tem o valor reduzido, será pago por menos tempo e para menos pessoas.
Não foi aceito novos beneficiários, se acaso pessoas precisar parecem até não ser considerados brasileiros, estando assim excluidos pelo presidente Bolsonaro, e somente famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135) poderão receber.
No total, 22,6 milhões de pessoas ficarão de fora. Apenas uma pessoa por família poderá receber o auxílio, que será pago em quatro parcelas, com valores que irão variar entre R$ 150 e R$ 375 reais apenas.
O governo federal impos os seguintes critérios:
– Famílias compostas por um único membro receberão R$ 150,00
– As famílias que têm dois ou mais integrantes terão direito a uma parcela de R$ 250,00
– Já uma família monoparental em que a mulher é a única provedora do lar receberá uma parcela de R$ 375,00
Esse auxílio emergencial irrisório é totalmente insuficiente em meio ao momento mais graves da pandemia no país, pois não bastasse a calamidade sanitária, o povo enfrenta ainda uma insuportável carestia nos preços dos alimentos, combustíveis e gás de cozinha, o aumento da fome, do desemprego e da miséria.
Com R$ 150,00 em São Paulo, se paga apenas 23% de uma cesta básica, segundo o Dieese. O gás de cozinha já é encontrado por mais de R$ 100,00.
O Presidente Jair Bolsonaro, se quisesse, poderia garantir um Auxílio Emergencial digno aos brasileiros.
Sendo que só de juros da ilegal Dívida Pública com os bancos estão reservados este ano R$ 2,2 trilhões do Orçamento da União. Bastaria suspender por apenas um ano o repasse dessa dívida, que nunca foi sequer auditada, e teríamos a garantia de auxílio emergencial por dois anos, no valor de um salário mínimo, para todas pessoas que estavam recebendo R$ 600 no ano passado.
Existem varias maneiras de pagar um bom auxílio e socorrer à quem precisa, mas a maneira mais fácil é cortar dos mais pobres, e dizer apenas que não há dinheiro, que eles aceitam fácil e ainda ficam calados. Assim pode se culpar o lockdown , e ainda dizer, eu avisei fique em casa economia a gente vê depois, usando esse slogan, ganhando popularidade das pessoas mais simplórias intelectualmente.
Sendo que o mundo inteiro fez quarentena, em vários países do mundo pessoas ficaram em casa, mas só aqui no Brasil, há miséria porque ficaram em casa,
Bolsonaro quer atribuir que ele não teve poder que o STF tirou dele, e que pela vontade dele, ninguém ficaria em casa, e só por isso, há desemprego e fome.
Era só os seguidores do Bolsonaro, pensar um pouco, há, covid-19, no mundo inteiro, e o problema da míseria, aqui no Brasil é só porque não ouviram o Bolsonaro e ficaram em casa.
Faltou então este ser inteligentissímo, falar ao mundo inteiro, a sua receita, que seria ir trabalhar e tomar cloroquina, quem sabe, se aqui no Brasil não ouviram, em outros países escutariam ele, e todos teriam um estrondoso sucesso, e esse mega ser seria o homem mais inteligente domundo salvando toda humanidade, com sua receita infalivel, cloroquina invermectina, e ir trabalhar, que o Covid-19 desapareceria. E ficar em casa, não é preciso, sendo de maior valor manter a economia. Por qual motivo essem novo Albert Eisten, não deu sua voz ao mundo?
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