Em função do dia da consciência negra neste 20 de novembro, história da África. Unidade 1;
História da África unidade I |
PERGUNTA 1
- Em
nossa disciplina discutimos e apresentamos questionamentos essenciais para
pensar a história da África. Em diversos momentos enfatizamos a
necessidade de ter cuidado com estereótipos. Dessa maneira é correto
afirmar que:
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a. |
O estudo da história
da África deve, obrigatoriamente, seguir o modelo de quadripartição das
épocas. |
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b. |
É muito difícil
professores de História conseguirem acesso a materiais críticos sobre
história da África. |
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c. |
Mesmo com o esforço
dos professores é impossível incorporar debates sobre a África para além dos
aspectos da escravidão e guerras tribais. |
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d. |
Se os
professores conseguirem fazer os alunos entenderem a importância do
imperialismo para África, isso já pode ser considerado um ensino satisfatório
da matéria. |
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e. |
O estudo da
história da África não pode ficar no que é exótico ou tido como estranho aos
que não têm conhecimentos aprofundados sobre a África. |
PERGUNTA 2
- Afirmar, de acordo com Ki-Zerbo, que “a África tem uma história”
pode ser importante para os debates desenvolvidos em nossa aula, pois:
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a. |
Reforma os
estereótipos sobre o continente. |
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b. |
Apesar de
simples retórica, pode ser uma frase fácil de recordar. |
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c. |
A África é lugar
de muitas experiências no decorrer da história e devemos trabalhar para
reconhecer isso e desconstruir mitos, simplificações e mesmo ideias
equivocadas e preconceituosas que, às vezes, circulam intencionalmente, ou
não, na sociedade brasileira. |
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d. |
Apesar da problematização
sobre a escravidão, não é possível reconhecer a necessidade de se estudar a
história da África antes do escravismo mercantil. |
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e. |
Mostra como a
história da África é mais importante e complexa do que a própria história
europeia. |
PERGUNTA 3
- Leia o texto e responda ao que se pede: “A primeira coisa que
impressiona o europeu acabado de desembarcar no Congo é a extrema
facilidade de vida que o país oferece ao indígena. [...] Homem feliz,
dir-se-á. Nada disso [...]. E, precisamente, é essa extrema facilidade de
vida material que é, que foi e que será a causa do desastre da raça preta.
[...] O infeliz é imprevidente, despreocupado ao extremo, preguiçoso,
incapaz de continuidade no esforço e sequência das ideias, e inacreditavelmente
rotineiro. [...] Em duas palavras, é um débil mental. Por conseguinte,
teria forçosamente de adquirir, e adquiriu, todas as taras dos débeis: a
falsidade, o gosto pela mentira, e pelo roubo, a sensualidade, o
servilismo, a insensibilidade. Em contrapartida, também tem as suas
qualidades: a modéstia, no sentido em que se percebe perfeitamente de sua
inferioridade, a ausência de maldade e de rancor. Para os ter, precisará
de vontade. Tem também paciência, uma paciência infinita. Em suma, apesar
dos seus defeitos, é até simpático, mas, do ponto de vista moral, nele,
lavra-se um solo pobre” (M’BOKOLO apud MACEDO,
2020, p. 147-148).
Sobre
o exposto é correto considerar que:
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a. |
Existe forte
dissociação entre pobreza e fraqueza moral dos povos. |
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b. |
O africano é
tratado com um herói. |
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|
c. |
A passividade é
construída de maneira positiva no texto. |
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|
d. |
A fala é marcada
por estereótipos e racismo nos tempos coloniais ao enfatizar a ideia de
atraso, incapacidade mental e preguiça. |
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e. |
É um retrato fiel
da sociedade africana no século XV. PERGUNTA 4
|
PERGUNTA 5
- Quando Benjamin Xavier de Paula (2011) afirma que a implementação
da Lei n. 10.639/2003 deve ir além da simples inclusão de conteúdos, – o
que é muito importante, mas não é o suficiente –, sendo preciso um
movimento muito mais amplo de “reeducação das relações raciais e étnicas”
(PAULA, 2011, p. 8); isso pode ser interpretado como sendo:
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a. |
A recomendação
para que o ensino seja focalizado apenas em conteúdos inéditos. |
|
b. |
Um exagero, pois
ensino de conteúdos nas escolas é uma coisa e o debate das relações sociais,
outra. |
|
c. |
Uma recomendação
essencial para problematizar falas e práticas que não podem se restringir a
produzir uma enorme quantidade de referências sem, contudo, pensar em
problematizar experiências humanas. |
|
d. |
Expressão de que
a ideia de diferença e preconceito é apenas uma construção do debate
acadêmico. |
|
e. |
Uma preocupação
em ensinar o exotismo da África como sendo superado pela cultura de povos não
africanos que chegaram ao continente tardiamente.
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PERGUNTA 6
- Leia o texto e responda ao que se pede.
“[...]
a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura da África e
afro-brasileira, e da contribuição das populações de matrizes africanas no
Brasil para a formação da identidade nacional foi instituída por meio da lei
federal n. 10.639, de janeiro de 2003, e das legislações correlatas, e visa a
reeducação positiva das relações étnico raciais na educação brasileira, com
foco na superação das práticas escolares discriminatórias e excludentes contra
os alunos negros e afrodescendentes no espaço escolar” (FONSECA, 2009, p. 171).
Sobre
a ideia de reeducação presente no texto é correto afirmar que:
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a. |
Serve para
indicar aos alunos e às alunas a existência de uma arraigada noção de
democracia racial no Brasil. |
|
b. |
Como professores
e professoras, devemos nos preocupar em desenvolver a crítica sobre o tema
para aprofundar discussões essenciais na sociedade brasileira. |
|
c. |
Por ser uma
imposição legal tem pouca chance de obter algum sucesso. |
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d. |
Existe a
necessidade de uma separação entre os conteúdos de outras disciplinas e os
conteúdos de História. |
|
e. |
O texto enfatiza
a necessidade de superar visões antigas e discriminações realizando
questionamentos substanciais sobre uma homogeneização do ensino de África.
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PERGUNTA 7
- Leia o texto e responda ao que se pede:
“[...]
significa debater e repensar alguns dos elementos constitutivos da educação e
do ensino de História tais como a historiografia (Munanga e Gomes, 2006;
Munanga, 2005, 2009); currículos, identidades e culturas (Abramowicz e Gomes
2010; Silva e Gonçalves 2006; Gomes 2008); livros e materiais didáticos, a
formação de professores (Gomes e Silva 2006); os saberes históricos escolares,
metodologias de ensino (Paula, 2009; Serrano e Waldman, 2010) e avaliações”
(FONSECA, 2012, p. 75).
Tais
referências indicam que:
|
a. |
A produção de conteúdos
e problematização do que é publicado pode ser uma maneira de debater sobre a
necessidade de incorporar diversos conteúdos. |
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b. |
Ainda são
extremamente reduzidas as necessidades de questionar conteúdos. |
|
c. |
Livros e
materiais didáticos devem ser produzidos apenas agentes do poder público. |
|
d. |
A produção de
material crítico é muito rara no Brasil. |
|
e. |
O custo elevado
dos livros no Brasil nos impede de conhecer produção atualizada.
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PERGUNTA 8
- Reconhecer que na África, antes da dominação europeia na época
moderna, existiam Estados sem unidade territorial, de modo que o poder e a
influência dependiam da extensão da autoridade pessoal dos governantes,
mediante alianças, negociações e conquistas militares, Estados de tipo
monárquico, governados por linhagens cuja forma de sucessão oscilava entre
o princípio matrilinear e patrilinear, Estados tributários, com servidores
palacianos e exércitos mantidos com recursos provenientes de impostos
cobrados aos povos conquistados e Estados multiétnicos e multiculturais,
influenciados pelo modelo social islâmico, mas estruturados nos costumes e
rituais tradicionais no permite afirmar que:
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a. |
Predominou o
elemento individualista e contrário ao ensino de História. |
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b. |
Existiam na
África formas complexas de organização política. |
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c. |
Apesar do texto
indicar alguma diversidade, ele pode ser visto como sempre sendo a reprodução
de valores desiguais. |
|
d. |
Os Estados
africanos eram todos profundamente homogêneos. |
|
e. |
Não havia
prática de escravidão em parte alguma do continente. |
PERGUNTA 9
- A ideia de combater o “europocentrismo” pode significar:
|
a. |
Desligar o
ensino de história da África de qualquer ligação ocidental. |
|
b. |
O completo
abandono de referências europeias, inclusive as de caráter linguístico. |
|
c. |
Procurar novas
categorias e debates que passem pela obrigação legal, mas também pelas
necessidades legais e institucionais de implementar o ensino de história da África. |
|
d. |
Uma atitude de
simples recusa dos contados culturais |
|
e. |
Que combate, no
caso africano, sempre remete ao enfrentamento militar.
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PERGUNTA 10
- No século XIX, da aliança entre as burguesias nacionais e outros
setores, nasce o imperialismo como tábua de salvação, promovendo
intervenções de diferentes naturezas: militares, econômicas e
diplomáticas. Isso provoca:
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a. |
A reflexão sobre
a positividade da conquista. |
|
b. |
Aquilo que foi
tão bem percebido por Edward Said, “O principal objeto de disputa no
imperialismo é, evidentemente, a terra” (2011, p. 11). |
|
c. |
A enorme
destruição de palácios e templos pagãos não sobrando vestígio alguns. |
|
d. |
A reflexão do
esquecimento como uma estratégia de dominação política. |
|
e. |
A derrota das
potências agressoras no início do século XX.
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