A África, e seus novos caminhos diante de nossos conhecimentos culturais, com o interesse ávido de reaver e colher a verdadeira história sem nenhum estereótipo fictício ou europeu, aprofundando na história de maneira mais integra possível .
PERGUNTA 1
No
século XX movimentos político-ideológicos de contestação ao domínio
colonial cresceram e se desenvolveram. A produção de discursos e
contra-discursos levou ao debate intelectual sobre:
a.
Biodiversidade e
segurança alimentar.
b.
A negritude,
pan-africanismo, afro centrismo e condições culturais.
c.
Corrupção e moralismo.
d.
Movimento hippie e
sociedade burguesa.
e.
Crimes de guerra dos
africanos na descolonização.
PERGUNTA 2
Leia o texto: “Sabe por que, nos contos o leão, ele é sempre
vencido pelo caçador? Porque o caçador é sempre quem conta a história. Se
a história fosse contada pelo leão, poderia ser, por vezes, diferente.
Isso acontece aqui também. Pense nisso e tenha confiança no futuro. Lembre-se
sempre de que esse mundo é muito velho, e que o futuro vem do passado. –
Djéliba, Keita! O Legado de Griot, citado por Correa (2020)”.
Sobre
a reflexão acima é correto afirmar que:
a.
Desvaloriza a
experiência histórica de povos não europeus.
b.
Considera
positiva a presença do colonizador que teria civilizado o africano.
c.
Discute como os
povos africanos encerram suas possibilidades de futuro ao se enfrentarem em
guerras civis.
d.
Indica a
possibilidade e a necessidade de construir novos olhares sobre a história da
África, que sejam diferentes das falas tradicionais.
e.
Valoriza a
presença do homem branco como indivíduo civilizado.
PERGUNTA 3
No I Congresso Pan-africano, Du Bois profetizou que o racismo seria
um problema central no século 20 e reivindicou um Código Internacional que
garantisse, na África tropical:
a.
A necessidade de
as lideranças políticas locais reconhecerem a superioridade militar do
colonizador.
b.
O direito dos nativos,
bem como um plano gradual que conduzisse à emancipação final das colônias.
c.
A instalação de
regimes socialistas para a promoção da revolução mundial.
d.
A criação de
tribunais da verdade para investigar os crimes dos colonizadores.
e.
A transição
pacífica de áreas colonizadas para unidades semiautônomas, para somente
depois de existir a garantia da democracia na África se promover as
independências.
PERGUNTA 4
Sobre o Pan-africanismo é correto afirmar que:
a.
Teve sua origem
nas discussões realizadas no Brasil sobre a democracia racial.
b.
Ficou restrito
às discussões no espaço africano.
c.
Teve pouca
repercussão mundial.
d.
Essa ideologia
foi criada pelos governos norte-americanos como forma de dominar
economicamente as regiões que se libertavam das antigas metrópoles.
e.
Essa ideologia
surgiu de um sentimento de solidariedade e consciência de uma origem comum
entre os negros do Caribe e dos Estados Unidos.
PERGUNTA 5
Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) criou o
Comitê Especial para a Implementação da Declaração sobre a Concessão da
Independência aos Países e Povos Coloniais, que ficou conhecido como
Comitê de Descolonização (CD). Sua missão era:
a.
Criticar a ideia
de discutir racismo e colonialismo como aspectos ligados à dominação
europeia.
b.
Impedir a
ruptura política entre colonizados e colonizadores.
c.
Fazer a guerra
colonial chegar até as metrópoles.
d.
Implementar a Declaração
sobre a Concessão da Independência aos Países e Povos Coloniais.
e.
Discutir o que é
racismo estrutural.
PERGUNTA 6
Leia o texto “[...] os fatos não constituem o único elemento, nem o
mais importante. A história social, tal como a própria história, combina o
gosto, a imaginação, a ciência e a erudição. Ela reconcilia o que é
incompatível, equilibra probabilidades, para atingir finalmente a
realidade da ficção, que é a forma mais elevada de realidade (DANGERFIELD apud BERNARDO, 2003, p. 427).”
Podemos
então considerar que:
a.
O ensino de
história não pode ser constituído apenas pela reunião de nomes de pessoas e
eventos, precisa ter significado e construção de sentido.
b.
Se os alunos
decorarem os assuntos conseguirão boas notas.
c.
É preciso
cuidado para não se deixar de lado assuntos são importantes como batalhas e
nomes de comandantes.
d.
Se os alunos
conseguirem saber os nomes de reinos e regiões africanas então o ensino já
terá sentido.
e.
Não privilegiar
o fato no ensino de história é abrir mão de um ensino com significado para os
alunos.
PERGUNTA 7
No ensino de história da África podemos considerar que o uso do
cinema tem enorme validade, pois:
a.
Mostra a
realidade tal como ela é para os alunos.
b.
Ajudar a
preencher o tempo em sala de aula.
c.
Mostra aos
alunos como seus professores e professoras conhecem bem os conteúdos
atuais.
d.
Pode servir para
se problematizar estereótipos e construções culturais reforçadas em outras
épocas e posteriormente questionadas.
e.
Todas as pessoas
gostam de filmes e ilustrações e isso facilita o acesso à informação de
qualidade.
PERGUNTA 8
Na Declaração e Plano de Ação da III Conferência Internacional
sobre Racismo, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas (2001) e a Declaração
Universal sobre Diversidade Cultural (2002).
Subsídios
com aspectos históricos e conceituais essenciais, abordagem direta das
políticas brasileiras sobre museus e a discussão sobre a “invisibilização e
segregação no campo do patrimônio cultural” (p. 24)
Sobre
a noção de invisibilização e segregação, é correto afirmar que:
a.
A
invisibilização impede o acesso às informações do passado.
b.
Se as populações
tivessem mesmo sido invisibilizadas nada se saberia sobre elas.
c.
A recusa ao
protagonismo histórico contribui para reforçar preconceitos e explicações
simplistas.
d.
Apenas no apartheid sul-africano
pode-se considerar que houve segregação.
e.
Deve-se
considerar que o uso da escravidão como elemento explicativo é sempre a
melhor ferramenta interpretativa sobre a história da África.
PERGUNTA 9
A ANPUH, ao constituir o GT (Grupo de Trabalho) sobre a História da
África, escolheu como temas "De que África estamos falando” (I):
perspectivas da pesquisa histórica e do ensino de História da África (do
século XI à primeira metade do século XIX) e "De que África estamos
falando” (II): perspectivas da pesquisa histórica e do ensino de História
da África (do século XIX à configuração dos Estados independentes)".
Essa iniciativa pode ser interpretada como:
a.
A existência de
preocupação com os debates, com a produção de conhecimento científico e
acadêmico altamente qualificado e também com a ideia de fazer o conhecimento
chegar aos diferentes envolvidos no processo.
b.
Um momento muito
pontual e que já deixou de ter importância.
c.
A vitória de
interesses extremamente particularizados.
d.
Um avanço nos
debates teóricos que infelizmente não chega aos professores e professoras da
disciplina por todo o país.
e.
Uma iniciativa
isolada de um grupo inexpressivo de pesquisadores.
PERGUNTA 10
A ONU, por meio da UNESCO, “esforça-se sem tréguas para promover e
integrar princípios de igualdade de gênero em todos os seus programas, em
especial no setor da educação. Com efeito, a educação permite transmitir o
valor fundamental da igualdade entre os sexos: constitui mesmo uma
alavanca para que sejam respeitados os direitos fundamentais das mulheres
e evidenciar o seu lugar central em todas as sociedades. Para esse efeito,
o ensino da História tem um papel determinante a desempenhar, dado que
permite clarificar e melhor compreender as funções sociais, políticas,
econômicas e as condições de vida específicas das mulheres nas sociedades
do passado.”
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