Lula Pagou a Dívida Externa Do Brasil Com O FMI

 

Divida Externa do Brasil
Moedas em ouro Foto reprodução rede Rd ltda.

O Brasil pagou sua dívida com o Fundo Monetário Internacional e está se tornando um de seus importantes parceiros. A afirmação foi feita pelo diretor-gerente do FMI, Rodrigo Rato.

Finalmente, o Brasil superou um longo período de instabilidade macroeconômica e não terá mais décadas perdidas como resultado, disse o diretor-gerente do FMI, Rodrigo Rato.

Além de pagar a Divida externa do brasil com FMI, o Brasil emprestou dinheiro ao FMI, e se tornou de antes devedor, passou a ser credor do FMI, no governo Lula. (Referências CNN Brasil)

Após o pagamento, o Brasil emprestou dinheiro ao FMI, foi  o empréstimo de US$ 10 bilhões do Brasil ao FMI foi parte de uma ação articulada pelo Bric — bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China —, cujos integrantes fizeram aportes específicos para ajudar os países emergentes a atenuar os impactos da crise internacional.


A mudança de paradigma na relação com o FMI se tornou possível graças ao cenário de crescimento contínuo da economia brasileira, com fluxo positivo de capital e aumento vigoroso de suas reservas internacionais, que eram de US$ 37,65 bilhões em 2002 e chegariam a US$ 288,57 bilhões em 2010.


Em 2012, o Brasil voltaria a emprestar US$ 10 bilhões ao FMI, desta vez para socorrer países da Zona do Euro.

O pagamento da divida ao FMI:

O Brasil superou um longo período de instabilidade macroeconômica e, como resultado, não terá mais décadas perdidas", disse Rato na terça-feira em Brasília em uma cerimônia de pagamento antecipado da dívida do FMI.

O Diretor-Gerente também observou que o FMI já está pronto para auxiliar o Brasil em nível consultivo, e o pagamento da dívida é motivo de orgulho não apenas para o Brasil, mas também para o FMI.


No ano de 2005 o Brasil pagou sua divida com o Fundo Monetário Internacional  o FMI, o Brasil anunciou o pagamento antecipado de sua dívida com o FMI, que era de US$ 15,5 bilhões. Este é o saldo da dívida do Brasil apresentada pelo FMI em 2002 ao governo do ex-governo Fernando Henrique Cardoso no valor de 41,75 bilhões após o default, cujo pagamento deveria ser concluído até 2007.Falando sobre a situação da economia brasileira, Rodrigo Rato enfatizou que, para alcançar a estabilidade, o Brasil deve continuar sua política financeira rígida e aumentar seu potencial econômico para atrair investimentos de longo prazo. Apontou também para a necessidade de manter o ritmo de desenvolvimento ao nível de 4% de crescimento anual do PIB.


O chefe do FMI recomendou ainda que o governo conceda maior autonomia ao Banco Central, modernize o sistema financeiro e submeta ao Parlamento projetos de reformas do sistema tributário e tributário existentes desde a ditadura militar dos anos 1930.

Em sua maioria, essas leis se baseiam nos princípios da permanência do emprego e do então nascente movimento sindical e foram adotadas pelo regime militar de Getúlio Vargas como alternativa ao colapso da bolsa de Nova York na década de 30.

 Hoje estão longe das leis que vigoram na maioria dos países civilizados e não atendem às exigências modernas das relações entre o Estado e os trabalhadores e as normas das relações monetárias e financeiras internacionais.


O sistema tributário brasileiro é extremamente ineficiente, embora em termos de tributação, o Brasil possa se tornar uma das principais potências mundiais com um padrão de vida bem acima da média europeia.


Por sua vez, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a intenção de seu governo, apesar das próximas eleições presidenciais de outubro, de continuar a política de austeridade financeira, com um saldo inicial do PIB de 4,25%, o que, segundo ele, "manterá o economia estável". ". Lula, que é o principal crítico do FMI há 20 anos como líder da oposição, disse que a eliminação da dívida com o FMI foi um "evento histórico".


Ao decidir quitar integralmente a dívida no Fundo Monetário Internacional, desembolsando ainda este mês cerca de US$ 15,5 bilhões das reservas cambiais, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está dando um passo decisivo para a recuperação da biografia do país, marcada nas duas últimas décadas por moratórias e pacotes de socorro financeiro montados às pressas pelo governo americano com apoio do FMI e de demais organismos multilaterais. 

Está sendo encerrada uma fase melancólica da história recente da economia brasileira, ao mesmo tempo em que o governo vem trocando os títulos da dívida externa reestruturada em 1994 por novos papéis, também livres do estigma da moratória de 1987. De 1999 para cá o governo traçou uma política macroeconômica consistente e, a despeito de eventuais equívocos de dosagem em um ou outro instrumento, vem colhendo, com o regime de taxas de câmbio flutuantes, rigor fiscal e inflação sob controle, um novo perfil de contas externas. 

Deixou para trás a excessiva dependência do ingresso de capitais estrangeiros para financiar as contas do balanço de pagamentos e reduziu substancialmente a exposição do país às mudanças de humor dos mercados financeiros internacionais.

 Hoje o balanço de conta corrente é superavitário em cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) - o que nem é necessário manter por períodos prolongados de tempo, dado que a economia brasileira é necessariamente importadora de capitais; e a parcela da dívida interna indexada à taxa de câmbio caiu cerca de 50% para apenas 3% da dívida mobiliária total.

 Trata-se de uma espetacular reviravolta patrocinada pela conjunção das políticas macroeconômicas estabelecidas em 1999 e mantidas pelo governo Lula. Quitar a dívida no FMI, passados nove meses da extinção dos acordos formais que foram retomados em dezembro de 1998 e renovados ano a ano até março último, quando terminou o último acerto "stand by", não é produto de uma decisão tomada com base na ideologia da soberania nacional tantas vezes realçada no slogan "Fora FMI".

 É, sim, fruto de uma bem sucedida safra de resultados que permitiram a acumulação de reservas cambiais pelo Banco Central. As reservas ajustadas (descontados os recursos do FMI), que no final de 2002 chegaram ao mínimo de US$ 16,3 bilhões, em janeiro de 2005 já haviam subido para US$ 30 bilhões, atingindo US$ 50,8 bilhões em novembro, segundo informações oficiais do BC.

 Esses são fatos que, obviamente, não eliminam as críticas e apreensões a respeito da valorização da moeda doméstica frente ao dólar. Mas formam a moldura que levou o país a sair de uma situação em que a total ausência de crédito junto aos mercados internacionais o obrigou a recorrer ao fundo como emprestador de última instância. É importante ressaltar que o Brasil, hoje, conseguiu amealhar os mais sólidos indicadores de solvência externa desde os anos 70 e, em alguns casos, os melhores da história. 

Um avanço que vem se traduzindo em redução do prêmio da dívida externa, embora ainda seja frágil o reconhecimento desse esforço pelas agências de rating. Do lado político, o fato de o governo do presidente Lula ter avalizado um acordo de transição em 2002, depois renovado até março último, representou um amadurecimento de uma boa parte do PT, para quem o FMI deixou de ser visto como agente do imperialismo determinado a explorar os países periféricos, para ser uma instância a quem os países recorrem, em busca de socorro financeiro, quando mais ninguém lhes dá acesso a financiamentos, seja por turbulências nos mercados ou, o que é mais provável, por erros cometidos internamente na gestão da política econômica. 

Na campanha pela reeleição, Lula poderá até dizer que o PT livrou o Brasil das amarras do Fundo Monetário. Mas não é isso que interessa, nem foi esse o propósito do pré-pagamento da dívida. Quitou-se a dívida porque o país vive hoje um período de normalidade nas suas contas, superou as crises cambiais e acumulou reservas para isso. Não havia por que continuar pagando juros dos financiamentos colocados à disposição do Brasil se a disponibilidade de caixa permitia limpar esse passivo.


Outras Referências sobre essa reportagem site intercional Jornal francês: Les Echos

E Jornal da Rússia: Russia Today” publicação online da RIA Novosti : Россия сегодня» Сетевое издание РИА Новости

CNN Brasil.  

Brasil da mudança

Valor Econômico:https://www2.senado.leg.br

Memorial da Democracia.


TIRANDO DÚVIDASAfinal O Brasil Pagou ou não Pagou suas dividas Externas ?

Há muita especulação, mas todos os países do MUNDO possuem dívidas externas, até os Estados Unidos, possui dívida externa, para sanar essa dúvida, é opcional pesquisar no google, sobre dívidas externas dos países.  

Os países entre si, fazem negociações, ainda mais no mundo no sentindo de globalização. 

Falamos de FMI, e a total dívida externa do Brasil existe ainda?

O Brasil Pagou o FMI, essa dívida arrastada desde a ditadura militar, e nos anos 80, o Brasil entrou em moratória, ou seja, em uma crise econômica, na qual não conseguia pagar sua dívida com o FMI. 

No Governo Lula o Brasil quitou essa dívida, além de emprestar dinheiro ao FMI. E o Brasil fez reservas internacionais (dinheiro), e essas reservas se tornaram espécime de uma poupança, e seu valor se tornou maior   que qualquer dívida externa brasileira. 

Porém há um consenso que um país não deve zerar suas reservas, o Brasil poderia eliminar todas as dívidas externas, e ainda teria em caixa 04 bilhões, mas não seria um ato prudente, para estar forte no cenário internacional, e ser um país reconhecido internacionalmente, e confiável, é necessário e importante manter essa reserva internacional. 

No capitalismo moderno, o FMI, orienta os países sob uma imposição de não aceitação do pagamento total da dívida externa de uma só vez.

Ou seja o Brasil, com saldo maior que a sua dívida externa, não quitou uma dívida desde de a era da independência, mas quitou toda sua dívida com o FMI e ainda emprestou dinheiro.  Agora vir dizer que o Brasil tem dívidas, todos os países têm. Mas a verdade, é que muitos por questões políticas, e com ato pejorativo tentam denegrir a imagem de quem governava o Brasil, e não quer deixar explicita a verdade. 

Mas sim estamos livres do fantasma do FMI, não temos mais essa dívida imensa, que muitos nos anos 80, cogitavam que poderíamos perder o território da Floresta da Amazônia, para os Estados Unidos, já que não conseguimos pagar o FMI, então poderíamos perder a Floresta no Amazonas, esses boatos como um frenesi, surgia sempre com o fantasma da dívida com o FMI, que finalmente foi paga, livrando o Brasil, das garras do FMI. 

 

 


 


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