|
Presidente Jair Bolsonaro sem partido (foto: José Cruz/Agência Brasil) |
Enquanto o mercado estrangeiro, paga em dólar, e a livre exportação sendo muito apoiada pelo presidente, temos a competição, entre vender para os brasileiros que pagam em real ou vender aos estrangeiros que pagam em dólar.
Ocorre a falta dos alimentos dentro do território brasileiro, sabendo que nem todos brasileiros terão dinheiro para comprar e consumir, há uma fácil solução, é só colocar o preço em alta, que sobrará produtos nas prateleiras do mercado.
Usando uma expressão, clara, é o pobre se esforçando para comer menos, para o rico ficar mais rico.
Com a safra recorde do agronegócio, e a exportação fluindo muito bem os fazendeiros só tem a comemorar.
Então nosso presidente Jair Bolsonaro, faz mais um esforço, para não complicar o enriquecimento do agronegócio.
Somente no mês de agosto foram exportadas 191.189 toneladas de carne bovina. O volume é 19,4% superior às 160.157 toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado. O faturamento chegou a US$ 757 milhões, um aumento de 14,5% em relação aos US$ 661,1 milhões registrados em agosto do ano passado. Na comparação entre agosto e julho de 2020, no entanto, houve uma leve queda de 1,5% no volume embarcado e redução de 2,7% no faturamento.
Mas faturamento no período foi de US$ 5,46 bilhões, aumento de 23,3% na receita em relação ao acumulado de 2019. “A China segue puxando o volume exportado, mas outros mercados também vêm registrando aumento na demanda como é o caso dos Estados Unidos e Filipinas”, pondera o presidente da Abiec, Antonio Jorge Camardelli.
O presidente Jair Bolsonaro, diminui a arrecadação do imposto sobre importação, para facilitar o Brasil, comprar alimentos do estrangeiro.
Enquanto isso em terras brasileiras os fazendeiros do agronegócio batem recorde histórico na Safra, mas os brasileiros tem que consumir produtos do estrangeiro pela estratégia do presidente Jair bolsonaro.
Nesse esforço o Brasil, para de arrecadar dinheiro com impostos sobre importação, assim o mais rico continua vendendo em dólar para o estrangeiro, e o mais pobre começa a consumir alimentos importados, para o rico brasileiro ganhar em dólar.
Se a diminuição de arrecadação destes impostos farão falta em algum sector brasileiro, ainda não é estipulado, mas o importante são, o dólar em alta, e o recorde das safras.
Com produção estimada em 268,7 milhões de toneladas, o Brasil deve ter uma produção recorde na safra de grãos 2020/21. O levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou um volume 4,2% maior que o recorde da safra 2019/20, que totalizou 257,7 milhões de toneladas de grãos.
Os dados representam a intenção de plantio dos produtores brasileiros para as principais culturas plantadas no país. “Essa nova safra começa em um cenário de preços muito alto. Os produtores de uma maneira geral estão motivados a investir e a estimativa é que tenhamos uma produção recorde”, pontuou o presidente da Conab, Guilherme Bastos.
Comentários
Postar um comentário