A política holandesa assume novo posto na ONU em janeiro.
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Sigrid Kaag Foto: Sem Van Der Wal/ANP/dpa/picture alliance |
Sigrid Kaag é uma das políticas de destaque da Holanda. Ela pertence ao partido liberal de esquerda D66 e já ocupou vários cargos políticos importantes, como vice-chefe de governo e ex-ministra das Finanças e das Relações Exteriores do primeiro-ministro de longa data Mark Rutte.
Depois que o governo de coalizão entrou em colapso e novas eleições foram convocadas para o final de novembro de 2023, a mãe de quatro filhos anunciou sua aposentadoria da política holandesa. Antes disso, Kaag e sua família haviam sido ameaçadas várias vezes, inclusive por negacionistas do coronavírus.
Quando Sigrid Kaag assumir seu cargo nas Nações Unidas, ela retornará ao seu antigo local de trabalho. Graduada em estudos árabes, de 1994 a 1997 ela foi chefe de relações com doadores na Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), em Jerusalém, e chefe da Diretoria Regional da UNICEF para o Oriente Médio e Norte da África, em Amã.
Em 2013/14, Kaag liderou a missão conjunta das Nações Unidas e da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW) para eliminar as armas químicas sírias e tornou-se Representante Especial da ONU para o Líbano.
A ex-ministra holandesa das Finanças e do Exterior assumirá novo cargo criado pelas Nações Unidas. Tarefa é desafiadora: levar ajuda humanitária à Gaza o mais rapidamente possível, em meio à guerra entre Israel e o Hamas.
Ela é uma diplomata experiente e já ocupou vários postos do alto escalão das Nações Unidas. Mas até para uma profissional tão qualificada quanto a especialista Sigrid Kaag o cargo representa um enorme desafio: a partir de 8 de janeiro de 2024, a holandesa de 62 anos coordenará na ONU a ajuda humanitária e de reconstrução para a Faixa de Gaza.
Sigrid Kaag é uma especialista reconhecida no Oriente Médio. Fala fluentemente seis idiomas, inclusive árabe. E é casada com o palestino Anis al-Qag há décadas.
A missão que Kaag e sua equipe enfrentam não será fácil. Mesmo antes dos ataques do grupo fundamentalista islâmico Hamas a Israel em 7 de outubro, cerca de 80% dos habitantes de Gaza dependiam da ajuda humanitária. O Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, é classificado como uma organização terrorista por Israel, pela União Europeia (UE), pelos EUA e por vários outros países.
Os bombardeios e a ofensiva terrestre do exército israelense, que já dura dois meses, destruíram grande parte da infraestrutura da Faixa de Gaza. Os combates em uma área de apenas 360 quilômetros quadrados causaram o deslocamento interno de centenas de milhares de pessoas.
O exército israelense espera que os combates continuem por meses, o que significa que quase todos os 2,3 milhões de habitantes de Gaza dependerão de ajuda humanitária no decorrer do próximo ano.
Pelo lado de Israel, há, ainda, a preocupação de que armas, munição e combustível para os combatentes do Hamas possam chegar à Faixa de Gaza através de ajuda internacional.
Nesse ambiente difícil, Sigrid Kaag tem as tarefas de coordenar e monitorar a ajuda internacional de emergência e estabelecer um mecanismo da ONU para acelerar as entregas de ajuda por meio de países que não estão envolvidos no conflito.
O Conselho de Segurança da ONU tentou por várias semanas aprovar uma resolução que pedia a "entrega segura e desimpedida de ajuda humanitária em grande escala" para Gaza, mas esbarrava, por exemplo, em veto dos EUA. O texto foi aprovado pouco antes do Natal e, com ele, foi criado o novo cargo de Kaag.
Sigrid Kaag ist eine der prominentesten Politikerinnen der Niederlande. Sie gehört der linksliberalen Partei D66 an und hatte mehrere leitende politische Positionen inne, darunter stellvertretende Regierungschefin und ehemalige Finanz- und Außenministerin unter dem langjährigen Premierminister Mark Rutte.
Nach dem Zusammenbruch der Koalitionsregierung und der Ausschreibung von Neuwahlen für Ende November 2023 kündigte die Mutter von vier Kindern ihren Rückzug aus der niederländischen Politik an. Zuvor waren Kaag und ihre Familie mehrfach bedroht worden, unter anderem von Coronavirus-Leugnern.
Wenn Sigrid Kaag ihre Tätigkeit bei den Vereinten Nationen antritt, kehrt sie an ihren alten Wirkungsort zurück. Mit einem Abschluss in Arabistik war sie von 1994 bis 1997 Leiterin der Geberbeziehungen beim Hilfswerk der Vereinten Nationen für Palästina-Flüchtlinge im Nahen Osten (UNRWA) in Jerusalem und Leiterin der UNICEF-Regionaldirektion für den Nahen Osten und Norden von Afrika, in Amman.
2013/14 leitete Kaag die gemeinsame Mission der Vereinten Nationen und der Organisation für das Verbot chemischer Waffen (OPCW) zur Vernichtung syrischer Chemiewaffen und wurde UN-Sonderbeauftragter für den Libanon.
Der ehemalige niederländische Finanz- und Außenminister wird ein von den Vereinten Nationen neu geschaffenes Amt übernehmen. Die Aufgabe ist herausfordernd: inmitten des Krieges zwischen Israel und der Hamas so schnell wie möglich humanitäre Hilfe nach Gaza zu bringen.
Sie ist eine erfahrene Diplomatin und hatte mehrere leitende Positionen bei den Vereinten Nationen inne. Doch selbst für eine so qualifizierte Fachkraft wie die Fachkraft Sigrid Kaag stellt die Position eine enorme Herausforderung dar: Ab dem 8. Januar 2024 wird die 62-jährige Niederländerin bei den Vereinten Nationen die humanitäre und Wiederaufbauhilfe für den Gazastreifen koordinieren.
Sigrid Kaag ist eine anerkannte Expertin für den Nahen Osten. Er spricht sechs Sprachen fließend, darunter Arabisch. Und sie ist seit Jahrzehnten mit dem Palästinenser Anis al-Qag verheiratet.
Die Mission, vor der Kaag und sein Team stehen, wird nicht einfach sein. Schon vor den Angriffen der islamistischen Fundamentalistengruppe Hamas auf Israel am 7. Oktober waren rund 80 % der Gaza-Bewohner auf humanitäre Hilfe angewiesen. Die Hamas, die seit 2007 den Gazastreifen kontrolliert, wird von Israel, der Europäischen Union (EU), den USA und mehreren anderen Ländern als Terrororganisation eingestuft.
Die seit zwei Monaten andauernden Bombenanschläge und Bodenoffensiven der israelischen Armee haben einen Großteil der Infrastruktur im Gazastreifen zerstört. Die Kämpfe auf einer Fläche von nur 360 Quadratkilometern führten zur Binnenvertreibung von Hunderttausenden Menschen.
Die israelische Armee geht davon aus, dass die Kämpfe noch Monate andauern werden, was bedeutet, dass fast alle der 2,3 Millionen Einwohner Gazas im Laufe des nächsten Jahres auf humanitäre Hilfe angewiesen sein werden.
Auch auf israelischer Seite besteht die Sorge, dass durch internationale Hilfe Waffen, Munition und Treibstoff für Hamas-Kämpfer in den Gazastreifen gelangen könnten.
In diesem schwierigen Umfeld hat Sigrid Kaag die Aufgabe, die internationale Nothilfe zu koordinieren und zu überwachen sowie einen UN-Mechanismus einzurichten, um Hilfslieferungen durch nicht am Konflikt beteiligte Länder zu beschleunigen.
Der UN-Sicherheitsrat versuchte mehrere Wochen lang, eine Resolution zu verabschieden, in der die „sichere und ungehinderte Lieferung umfangreicher humanitärer Hilfe“ nach Gaza gefordert wurde, stieß jedoch beispielsweise auf ein Veto der USA. Der Text wurde kurz vor Weihnachten verabschiedet und damit die neue Position von Kaag geschaffen.
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